É de se imaginar que a economia capitalista, como sistema econômico que é, fosse inteiramente caracterizado pela busca incessante do lucro e acumulação de capital em detrimento de outras possibilidades, inclusas as focadas em responsabilidade social.
Porém, mudanças sociais e jurídicas significativas a partir do final do século XX, com, mais à frente, as ideias basilares constitucionais da Dignidade da Pessoa Humana e da Função Social da Propriedade, juntadas ao Direito Constitucional ao Meio Ambiente Ecologicamente Equilibrado (vide, sequencialmente artigos 1.º, III, 5.º, XXIII e 225, todos da CF), trouxeram novas tendências econômicas, sociais e culturais, e, às empresas, houve o reconhecimento da responsabilidade em relação ao bem-estar social e à preservação ambiental, até como para enfatizar que as empresas, ao oferecer a sua colaboração, melhorar a sua imagem corporativa no seio da sociedade.
Hoje temos um conjunto de práticas relacionadas com a Responsabilidade Social da Empresa (RSE), incluindo esforços e diretrizes internas com a finalidade de colocar a empresa como protagonista na redução de impactos negativos e na promoção de benefícios à sociedade.
Como colaboração, a RSE pode ser implementada de forma regional, local ou ampla, a depender da estrutura empresarial para:
- Reduzir consumo de energia e água
- Reaproveitar recursos
- Manter equipamentos em bom estado
- Planejar rotas mais curtas para entregas
- Promover ações sociais para a comunidade
- Contribuir para a melhoria da educação
Por fim, trazendo ideias do SEBRAE (encontradas no seu site) os três pilares da responsabilidade social das empresas estão em consumo consciente, lojas/escritórios/fábricas sustentáveis e cadeia de valores sólidos (relação com as pessoas). Porém, uma observação se faz necessário. É muito importante, ao se investir na responsabilização social, que o gestor/empresário faça se acompanhar de profissionais detentores de reconhecida expertise no setor, pois há muitos detalhes a se colocar atenção.
Equipe Brüning